Pilão de Noticias
Um desentendimento de parceria comercial internacional feita entre dois empresários, um brasileiro e outro mexicano, acabou tomando uma grande proporção, que virou caso de polícia no México e com brigas judiciais intermináveis nos tribunais do Brasil com direito a um “enredo” que facilmente poderia se tornar uma “inspiração” para alguma novela ou série mexicana com direito a traição entre amigos e ganância por poder e dinheiro.
O Blog Pilão de Notícias ao descobrir esta história entrou em contato com as duas empresas envolvidas e uma pessoa ligada a Accel l Soluções para Energia e Agua Ltda aceitou contar em detalhes deste caso, com a condição de sigilo de sua identidade.
Alguns nomes foram substituídos e apenas o nome do empresário brasileiro será citado, devido ele ser a vítima neste caso e os demais serão preservados , devido o processo estar tramando em sigilo de confiabilidade judicial entre a Justiça Brasileira e a Justiça Mexicana.
Prepare sua pipoca e o seu guaraná enquanto lê esta história, que com certeza irá prender a sua atenção do começo ao fim.
O “Henrique” trabalhava na empresa Accel Soluções para Energia e Agua Ltda. que presta serviços a nível mundial que tem unidades no Brasil, Mexico, Chile e Argentina ( “Henrique” era o representante legal no Brasil e administrador da mesma ate o dia 14 de marco de 2022). “Henrique” era um presidente atuante e estava investindo em vários negócios para diversificar o portifólio de produtos com empresas do mesmo grupo empresarial em beneficio do negócio e sempre estava junto com os funcionários na fábrica.
“Henrique” tinha um acordo registrado em cartório no México (um documento oficial) onde um Contador era o representante dele na empresa matriz do Mexico que é a dona das operacões da Accell no México, Chile, Argentina e no Brasil. Ele (“Henrique”) tem uma vasta experiência no mercado e a empresa cresceu muito nos últimos meses até que uma conspiração internacional detonou uma enorme crise na empresa.
A “parceria” entre eles começou a ruir, após uma visita do amigo mexicano que começou a confabular com membros da equipe dele (“Henrique”) que ao visitar a empresa no Brasil, conheceu pessoalmente o contador da mesma que, de forma premeditada e maquiavélica, instigou o “Mexicano” a assumir o comando da Insprotec, afastando o “Henrique” da presidência da mesma, sendo que ele (o “Mexicano”) recebia uma generosa gratificação para apenas ser o proprietário no papel através de um acordo entre cavaleiros do mundo dos business e por uma suposta ganância de poder e dinheiro , ele aceitou a proposta do seu agora novo “aliado” e afastou o “Henrique” do comando da Insprotec, mesmo eles tendo assinado um contrato de “gaveta” que foi registrado no México, porém, ele ( o “Mexicano”) destituiu o “Henrique” cancelando uma procuração que ele tinha em mãos.
Após ser destituído da diretoria da Insprotec, o “Henrique” contratou um advogado no Brasil, porém, como o contrato foi registado no México, nada podia ser feito por aqui, sendo assim, a defesa dele entrou em contato com a Corte Suprema do México , que orientou que fosse feita uma queixa-crime naquele país e posteriormente a isso, o “Mexicano” foi intimado a prestar esclarecimentos para a Polícia Mexicana e após uma conversa “amistosa” com os policiais mexicanos, ele (o “Mexicano”) restituiu o “Henrique” no comando da diretoria da Insprotec com direito a registro em ata.
Após este trâmite no México , o advogado do “Henrique” juntou toda a nova documentação e deu entrada no registro na Junta Comercial Paulista , mas aí surgiu um novo obstáculo, um tal de “Administrador” que o “Contador” tinha colocado no lugar dele (“Henrique”) que entrou com um pedido de RJ (Registro na Junta), sendo que nenhum deles é dono da Insprotec, quem é o dono de fato, é o “Henrique” que tem até então, o registro na Junta Comercial no Mexico.
Accell Soluções para Energia e Agua Ltda. busca entrar com recuperação judicial sem legitimidade do empresário atual, o “Administrador” que se diz dono da empresa Insprotec, mas judicialmente não tem legalidade para estar a frente da direção da mesma. Enquanto essa briga judicial segue nos tribunais, o processo está em análise na Junta Comercial Paulista.
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